19 fevereiro 2025

Abismo

Oi, gente! 

Trecho escrito dia 11/02 

Tem muito tempo que não passo por aqui e tampouco escrevo os meus desabafos... antigamente eu era mais “livro aberto” e contava praticamente tudo que rola na minha vida, mas com o passar do tempo comecei a me retrair e guardar para si todos os acontecimentos. Mas tem vezes que a gente fica tão sobrecarregado e cheio que precisa extravasar de alguma maneira. Antes eu contava para os amigos tudo que estava rolando, porém, fiquei mais distante e parei de comentar as coisas boas e principalmente as ruins também. Sei lá, meio que me sinto uma pessoa ruim, mesmo não sendo. São só momentos ruins que vem e demoram para passar, juntados com uma sequência de eventos que se a gente não tiver “jogo de cintura” e resiliência, acaba colocando tudo a perder. Eu, neste exato momento, não tenho vontade alguma de continuar vivendo, mas não vou cometer autoextermínio porque li uma vez num livro espírita que quando a gente tira a própria vida, vamos para um lugar pior e ficamos por lá até completar os dias que teríamos em vida na Terra (caso não tivéssemos interrompido aquela vida passada). Mas cada dia que passa, eu sempre peço a Deus, ao universo e até a morte para me levar o quanto antes, porque estou cansada de continuar aqui. Dia 11, fez um ano que meu cachorrinho faleceu vítima da parvovirose, nesse dia, discuti com minha mãe mais uma vez e estamos sem nos falar direito. Saí mais tarde para o trabalho e minha mãe me olhou, depois mirou o relógio e abaixou a cabeça, meio que me julgando por (nas palavras dela) não ter responsabilidade e ser uma inconsequente. Sem contar que, acho que nunca contei por aqui, mas minha mãe tem alguns traços narcisistas que acabam comigo, ainda mais no meu momento mais frágil. Eu, desde o ano passado, trabalho de segunda a segunda, segunda a sexta no MP, sábado e domingo como freelancer (porque detesto ficar em casa e prefiro trabalhar e ganhar dinheiro do que ficar à toa dentro de casa, "alimentando" minhas crises de ansiedade e depressão). Mas o lado ruim de trabalhar sempre é que acabo ficando doente mentalmente, o estresse toma conta e aí parto para as coisas ruins como, bebidas alcoólicas ou energéticos. Acabo me retraindo e afastando as pessoas de mim, por essas atitudes, eu perdi muitas amizades que consideravam importantes e sofri muito pelas consequências. Me sinto em um abismo, como se eu pudesse gritar até as forças se exaurirem e ninguém pudesse me ouvir ou me ajudar. Por fora, pareço neutra, mas por dentro, estou em tormentas. 

Hoje, dia 19/02, o dia não começou diferente, acordei 09:00, fiz hora para me arrumar ao trabalho e saí de casa depois de 12:00, com o sentimento vazio tomando conta de mim. Sinto que sou uma pessoa oca por dentro, detesto me sentir assim. Mesmo medicada, estão acontecendo um turbilhão de coisas, a maior parte delas são ruins (nada mudou também, mas piorou). Deixei de fazer muitas das coisas que eu gosto, o desânimo toma conta e, como sempre, afastei muita gente de mim. Na última vez que escrevi, mas não postei (alguns trechos acima), fiz desabafos muito íntimos, nas quais optei por apagar alguns e não publicar. 

Não me envergonho de compartilhar meus momentos difíceis, pois assim consigo comprovar que todo o mundo tem problema também, independentemente de cor, classe social ou condições financeiras. Somos seres humanos e propícios a coisas boas e ruins. No meu caso, eu me questiono o porquê de estar aqui, qual o meu propósito nesse mundo. Eu odeio resolver problemas e a vida só me dá problemas para serem resolvidos. Quando me deparo com um dilema, aparecem vários outros que me deixam irritada, nervosa, com medo e chorosa. A vida adulta é tão ruim, que me faz sentir falta da minha infância, daqueles momentos em que eu não conhecia a maldade, era feliz apenas brincando, lendo um livrinho infantil de história legal, colorindo e desenhando. 

Mas a realidade é outra e nos obriga a ser forte, a enfrentar aquele problema e se precaver para mais um obstáculo que possa surgir. O que devemos fazer? Seguir adiante, um passo de cada vez, respirar fundo, chorar, se for preciso e avante! Permita-se beber moderadamente (assim como eu faço), se o humor tiver ok, tire sarro da própria desgraça, pois o humor deixa as coisas um pouco leves. Depois coloque o cérebro para trabalhar e pense na melhor estratégia para sair daquela situação. A vida é como um jogo e os níveis de dificuldade vão aumentando cada vez mais. o "game over" não tem vez, permita-se perder aquele ciclo, logo mais a vitória vem, até porque, não é possível que ficaremos no mesmo nível eternamente. "Apanhamos" e depois avançamos. 

Até a próxima, beijos.


03 fevereiro 2025

Cabeceiras

 Oi gente! 

Como vocês estão? O meu início de mês está uma correria e como sempre, estou devendo postagens por aqui. Prometo que assim que as coisas se ajeitarem, trarei muitas novidades e desabafos também, pois, como todos sabem, minha vida é feita de altos e baixos, assim como a vida de muitos. A nítida diferença é que por aqui eu sou transparente e mostro a verdade nua e crua. Meu quarto está precisando urgentemente de uma boa limpeza, mas ultimamente ando sem tempo porque estou trabalhando de segunda a segunda. Hoje mesmo, tive que ir na fé do energético para ter motivação e disposição. Talvez amanhã pela manhã eu dou aquele grau no quarto, porque a bagunça em si está me deixando louca. Fora que já passou do tempo de retirar todos os itens do meu guarda-roupa e desapegar de coisas que não faço mais uso, inclusive organizar as demais coisas que vão permanecer comigo. Além disso, preciso olhar esse mês uma cama nova com direito a uma cabeceira, já que minha cama atual está pequena demais para mim e meus cachorrinhos (já que eles dormem ao meu lado). 

Conferindo os inúmeros modelos de cabeceiras no site da Atelier, me encantei com várias delas, porém não podia deixar de compartilhar a que mais combinou com o meu estilo. Gostei muito dessa abaixo, simplista e muito elegante. Os detalhes nas laterais em conjunto com o estofado no centro fica muito bonito. Hoje em dia, ter uma cabeceira de cama é uma opção ideal para aprimorar a decoração no ambiente, além de proporcionar conforto, ainda mais se você é como eu, que adora escorar na cama para ler algum livro ou mexer no celular. Esse modelo que eu escolhi para ilustrar a postagem, além de ter sido o meu preferido, é uma cabeceira provençal, um modelo de estilo rústico, com detalhes em capitonê e acabamentos desgastados. Ideal para você que curte estilo vintage, assim como eu. 

Para finalizar essa postagem, compartilho outro modelo que está na minha lista de desejos, pois combinaria e muito com a cadeira Luís XV, outro sonho de consumo. Amei os detalhes, lembra muito a realeza e com certeza eu decoraria o meu futuro quarto com esse estilo único e encantador.

Inclusive, os materiais utilizados na fabricação desse móvel é de extrema qualidade e conforto. Vale a pena cada investimento, pois durará por um bom tempo (claro, desde que bem cuidado e conservado). Além disso, na Atelier você consegue personalizar o seu móvel do seu jeito e conforme o seu estilo. Vale a pena a sua visita, não deixe de conferir os lindos móveis que estão disponíveis à venda. 

04 janeiro 2025

Meu ano de 2024 - parte I

 Oi gente! 

Demorei para escrever para vocês porque estive nos meus períodos depressivos e desanimados. Mas em compensação estou cumprindo aos poucos as promessinhas que fiz para esse ano (claro que ainda não transcrevi no papel, mas mentalizei e estou colocando em prática. Esse ano eu pretendo cuidar mais de mim e do meu psicológico, além de economizar e fazer um grande "pé de meia". Enquanto estou rodeada pelos meus cachorrinhos, vou escrever para vocês como foi o meu ano de 2024. Dividi em duas partes porque foi o ano em que tirei muitas fotografias e cada uma que compartilho tem sua história e vou detalhar aos pouquinhos para vocês. Vamos começar pelos primeiros meses do ano (de janeiro a junho). 

Tirei muitas fotos assim, era um dia lindo e digno de ser registrado

No início do ano, eu comecei uma dieta e participava de um grupo fit muito legal e incentivador no WhatsApp, comecei com 78 kg e finalizei com 73 kg.

A Jo sempre esteve comigo, amo os vídeos dela!


Achei uma joaninha no quintal e achei que fosse presságio de coisas boas, mas estava errada.

Em fevereiro, meu cachorrinho James adoeceu, estava com Parvovirose e morreu em menos de 24 horas após ser devidamente medicado e cuidado. Sofri muito com a partida dele, mas não sabia que outra perda estava por vir. 

A veterinária prescreveu essa penca de medicamentos, gastei muito dinheiro com a consulta, o teste de parvovirose, os medicamentos, o transporte, etc. Mas não importava, salvar a vida dele era o mais importante, bens materiais como o dinheiro pode ser recuperado.

Mas não deu certo... no final da noite ele começou a piorar, teve diarreia severa e começou a morrer aos poucos. Ele gemia de dor e mesmo medicado, agonizou até partir na manhã seguinte, às 06h00. Eu fiquei com ele até o fim e pedi a Deus para levá-lo logo porque não queria ver ele sofrendo... demorou cerca de 10 horas para ele ir embora e nos últimos momentos de vida dele, eu saí de perto e fui ao terraço de casa ver o céu (foto abaixo) e chorando, pedi a Deus para levá-lo porque era muito sofrimento para um ser vivo tão puro e que só trouxe amor. Assim que eu desci, ele tinha partido. Foi uma das piores dores da minha vida... ele era muito apegado a mim e eu o acompanhei desde o nascimento até a morte. A parvovirose é uma das piores doenças caninas que vocês podem imaginar, não desejo para mais ninguém. 


Eu o enterrei no quintal de casa e o pai, esse aí da foto, chegou perto de mim e ficou me olhando, chorando. Acabei chorando junto porque eles sentem, são parecidos conosco, a diferença é que eles são puros, verdadeiros, verdadeiros anjos aqui na Terra. Eu os amo tanto e quando perdi o James para a parvovirose eu me senti a pessoa mais inútil do mundo. 

Sem tempo para chorar ou passar pela fase do luto, minha cachorrinha Jade começou a ter os sintomas de parvovirose. No primeiro sintoma, pedi minha mãe para levá-la ao veterinário e, devidamente medicada, estava maravilhosa, apresentava sinais positivos de que iria vencer a doença... mas no terceiro dia ela amanheceu triste e desanimada. Cortou o meu coração, ainda mais porque senti que ela não iria aguentar e iria morrer assim como o irmão. Chorei e muito, porque a veterinária disse que como descobrimos cedo, ela iria sobreviver, mas não foi o que aconteceu... 

No último dia de vida dela (ela aguentou 5 dias), eu passei a noite em claro, ela chorava e gritava de dor, chegou a evacuar sangue, além de vomitar tudo que eu passava para ela. Não aguentava ouvir ela agonizar de dor e chorava tanto, implorando para Deus levá-la depressa, mas não acontecia. E como sempre, tirei essa foto do amanhecer, pedindo a Deus que ouvisse as minhas súplicas e acabasse de vez com o sofrimento dela. 

Essa foi a última foto dela com vida, eu desabafava com a minha amiga Bruna e enviei essa foto para ela e mandava vários áudios chorando porque não estava aguentando aquela situação. Esse foi o último olhar dela para mim e depois de um tempinho, após as 09h00, ela descansou, partiu na caixa de papelão que ela mais amava brincar. Fiquei por semanas deprimida e me sentindo incapaz... minha mãe até chegou a reclamar dizendo que parecia que eu tinha perdido um filho em vez de um cachorro... mas na verdade, eles eram considerados anjos por mim, sempre me alegraram e esteve comigo nos momentos mais difíceis. Até hoje, vendo essas fotografias, sinto um aperto no coração e um sentimento de culpa, por não ter feito mais por eles. Depois da partida deles, tive que lidar com os pais que sentiram falta dos filhotes (eles faleceram com 3 meses de vida) e das irmãs que conviviam e brincavam com eles. 

Para me alegrar, minha mãe comprou uma das minhas frutas preferidas, a pitaya. 

Tirava fotos das plantas da minha mãe para me distrair e após a morte dos cachorrinhos, peguei mania de limpeza, limpava todo o quintal e a casa inteira com água sanitária... Foi assim que peguei dengue. 

Encontrei filhotinho de rolinha nos pés de flores e aproveitava para tirar fotos

No último dia de fevereiro, Deus me presenteou com esse céu maravilhoso de fim de tarde. 


Em março começou a saga para conseguir trabalhar no TJMG, meu grande sonho e objetivo no ano de 2024. Essa foto eu tirei antes de participar do processo seletivo, na qual não fui aprovada. Depois de sair do fórum, chorei a beça no caminho e parei no Mercado Novo para terminar de chorar lá... além de tirar algumas fotos legais, para compensar a "perda de tempo e de dinheiro" que tive no dia. 












O Mercado Novo é um lugar excelente para ser visitado, se você não curte aglomeração igual eu, vá na parte da tarde quase anoitecendo, tem menos movimento e alguns lugares bacanas abertos.

Em abril, conheci a casa do Galo e foi um dia inesquecível. Foi a primeira vez que eu ia a um estádio de futebol. E sim, sou atleticana!





Mais um processo seletivo que fui reprovada kkk

Pelo menos tirei fotos da minha BH

Igreja São José

Tinha jogo do Galo - Arena MRV


Mais um processo seletivo do TJ que me dou mal. kkk

Aí fui para o Mercado Novo chorar e tirar fotos kkk


Depois foi só ladeira abaixo de choro e lágrimas. Meu sonho frustrado novamente. 

Em maio, fui pela primeira vez no BH Shopping


Essa borboleta fofa posou em mim e antes de voar, fez seu cocô na minha mão.

Estava triste por mais um "não" do TJ e em vez de ficar chorando até dormir, me arrumei e tirei essas fotos. Me senti tão bonita... só o cabelo que estava terrível porque estava caindo muito (perceba as pontas ralas no final), no mês seguinte acabei cortando o cabelo e chorei por desapegar do meu cabelão que demorou anos para eu conseguir ter. 


Frida quis participar



Empolguei e tirei mais fotos 


BH Shopping de novo




Ah, foi um ano em que li muito também.

Tive um encontro maravilhoso e fui ao cinema depois de 10 anos. Foi um date inesquecível e que me lembrarei para sempre desse dia tão especial e com um cara tão interessante. E já adianto... não deu certo, infelizmente. 



Collab do Instagram que amei

Fomos ao cinema assistir o filme do Planeta dos Macacos

No dia seguinte fui para a Arena

Terminei de ver a saga do Planeta dos Macacos na casa dele. hehe

Na semana seguinte eu conheci o Bairro Alípio de Melo e fiz um tour pelo lugar

Fui ao parque Ursulina de Mello 


Lugar que transmite paz

Feliz demais da vida

Tomei milk-shake


A moça escreveu o meu nome errado kkk

Tinha exposição no shopping local



Achei fofo demais e bem incentivador

Fui ao local em que eu tirei minha carteira de habilitação em 2013

Finalizei o tour na Praça do Coreto


No caminho, vi isso e parei para fotografar

Céu maravilhoso de BH

Mais um processo seletivo que sou negada. kkk

Fui ao BH Shopping

Amo as flores decorativas de lá

O charme da natureza... como eu amo!

Em breve voltarei com a segunda parte do ano que passou.